29 de maio de 2013

O que são mananciais?




Mananciais são todas as fontes de água, superficiais ou subterrâneas, que podem ser usadas para o abastecimento público. Isso inclui, por exemplo, rios, lagos, represas e lençóis freáticos.

 Para cumprir sua função, um manancial precisa de cuidados especiais, garantidos nas chamadas leis estaduais de proteção a mananciais. Nessas regras, o ponto principal é evitar a poluição das águas, coisa muito difícil de se conseguir em um país como o Brasil. 

Por aqui, a expansão das grandes cidades aconteceu de forma super bagunçada, comprometendo as fontes d’água próximas às metrópoles. 

O exemplo mais conhecido - e triste - é o do rio Tietê, que corta a capital de São Paulo e boa parte do interior. Em tese, o mais famoso rio paulista poderia ser um manancial para milhões de habitantes, mas quase 100 anos de poluição acabaram transformando o rio em um enorme esgoto a céu aberto. 

Para piorar as coisas para os paulistanos, outras importantes reservas de água estão ficando comprometidas. A partir da década de 70, a cidade começou a se expandir em direção à represa de Guarapiranga, com milhares de ocupações clandestinas que despejam esgoto no manancial sem nenhum tratamento.

 "Hoje, não é viável remover as pessoas de lá. A melhor saída é coletar o esgoto e tratá-lo para diminuir a poluição", afirma o sociólogo Ricardo Araújo, da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Infelizmente, São Paulo não é o único lugar do Brasil onde os mananciais estão em perigo. 

No quadro ao lado, contamos um pouco mais sobre o drama da represa de Guarapiranga e mais quatro casos de desrespeito às fontes de água em outras metrópoles.

FONTE: rebob.org.br

27 de maio de 2013

27 de Maio - Dia Nacional da Mata Atlântica

 
Mata Atlântica

A ONG Sementes parabeniza a nossa mata atlântica pelo seu dia, e que nossos governantes protejam esse nosso patrimônio que é o ouro do nosso planeta!

16 de maio de 2013

Julgamento do caso irmã Dorothy é anulado

A irmã Dorothy Stang, de 74 anos, foi assassinada em 2005 em Anapu, por seu trabalho em defesa da floresta e de suas comunidades (© Greenpeace / Alberto Cesar Araújo).

Já se passaram oito anos do assassinato da irmã Dorothy Stang, ocorrido em Anapu (PA), em 12 de fevereiro de 2005. De lá para cá, os casos de violência, abusos e morte na Amazônia Legal só aumentam. Ainda assim, a justiça pena para punir os verdadeiros culpados. Exemplo contundente foi a decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de anular, nesta terça-feira (14), o julgamento de Vitalmiro Bastos de Moura, condenado a 30 anos pelo homicídio da missionária norte-americana. O réu, no entanto, será mantido preso.

A decisão foi tomada por três votos a dois durante a conclusão do julgamento do Habeas Corpus iniciado em 11 de dezembro de 2012. Na ocasião, o relator, ministro Gilmar Mendes, votou pela concessão parcial do Habeas Corpus, confirmada nesta terça. Ricardo Lewandowski acompanhou o voto do relator, pela anulação do julgamento realizado pelo Tribunal do Júri de Belém, mas mantendo a custódia cautelar de Vitalmiro Bastos.

A decisão a favor do assassino se baseou no argumento de que o defensor público não teve tempo suficiente para defender adequadamente o réu. Já o ministro Celso de Mello e a ministra Cármen Lúcia votaram pela denegação do Habeas Corpus. Eles entenderam que a nomeação do defensor público só aconteceu em virtude de manobras de adiamento proposital por parte da defesa.

O assassinato já havia sido julgado três outras vezes. A primeira foi em maio de 2007, na segunda, em maio de 2008, ele foi absolvido. “Bida”, como é mais conhecido, teve direito a novo júri pelo fato de a pena ter sido superior a 20 anos. Em 2009, a 1ª Câmara Criminal Isolada do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJ-PA) anulou o último julgamento. O terceiro júri foi marcado para abril de 2010, quando Vitalmiro foi novamente condenado.

Amazônia, quintal da violência no campo

Casos como o de irmã Dorothy não são fatos isolados. De acordo com a última edição do caderno “Conflitos no Campo no Brasil”, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Amazônia Legal concentra a maior parte dos casos de assassinato, ameaças de morte e outros abusos no meio rural brasileiro ocorridos em 2012. Compreendida entre os estados da região Norte do país, parte do Maranhão e do Mato Grosso, a área contabiliza 21 dos 36 casos de morte decorrentes da violência no campo.

Do total de 1.364 episódios de disputa por terras, crises pela falta de água e ocorrências de trabalho escravo ou outras formas de violência registrados no ano passado pelo relatório, cerca de 46% ocorreram dentro dos limites amazônicos. O estado que registrou o maior número de assassinatos foi Rondônia, com oito mortes. No Pará, que foi o recordista no ano anterior (2011) e o segundo com mais homicídios em 2012, a CPT verificou seis vítimas.

Os números demonstram como o modelo de desenvolvimento em vigor na região amazônica se baseia na violação dos direitos humanos e das leis ambientais. Danos causados a camponeses, indígenas, ribeirinhos e quilombolas por projetos de mineração, extração de madeira e megaempreendimentos, bem como a concentração de terras e os escassos avanços da reforma agrária no interior do país, são recorrentes na Amazônia hoje.

FONTE: Grennpeace

Serrolândia realiza ação em prol da cultura do Licurí


Partindo do entendimento que, da cultura do Licurí se aproveita tudo e dele vem o sustento de muitas famílias. A partir dessa ideia o município de Serrolândia, vem dando passos importantes para o fortalecimento e reconhecimento da função social, ambiental e econômica desta cultura. 

Neste sentido realizou a 1ª Oficina de Produção dos Derivados do Licurí, realizada no dia 08 de maio, no escritório de Assistência Técnica e Extensão Rural de Serrolândia. Esta iniciativa partiu da Rede de Parceiros para o Desenvolvimento Local de Sustentável, composta pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais, EBDA – Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola, Secretaria de Agricultura, Associações Comunitárias de Amarantes, Caraíba, Maracujá e Assentamento Caiçara.

Durante a oficina ocorreram momentos de sensibilização sobre a importância da cultura do licurí, debate participativo com as entidades parceiras e convidados, confecção de derivados do licurí, através de 03 produtos: licurí torrado com rapadura, licurí torrado com sal e licurí torrado com rapadura e canela e o empacotamento da produção para comercialização.

Para avançar nos trabalhos ficou acertado entre os participantes que a primeira ação de divulgação dos produtos, será na feira livre do município, no dia 11 de maio, bem como a criação da Casa do Licurí, que será referencia na produção e beneficiamento dos derivados da cultura e dos diversos produtos da agricultura familiar e economia popular. 

Além disso, será criada uma cooperativa de produção para avançar na comercialização e representação dos empreendimentos da região.

FONTE: Vidanocampo

14 de maio de 2013

Capacitações abrem novas perspectivas para alhicultores de Jacobina

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Produtores aguardam apenas licença da Vigilância Sanitária para dar início às atividades da indústria

Alhicultores da região de Jacobina participaram de mais uma capacitação do Programa da Indústria Cidadã no Distrito de Caatinga do Moura. A iniciativa está sendo desenvolvida pela Superintendência do Desenvolvimento Industrial e Comercial (Sudic), em parceria com o Sebrae e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Durante cinco dias de curso, os alhicultores puderam acompanhar as análises dos produtos derivados do alho (pasta de alho, temperos, alho desidratado e molho), aprendendo a manipular os alimentos de acordo com as normas estipuladas pela Vigilância Sanitária.

Para a alhicultora Giselle Dias, 19 anos, participar das capacitações do Sebrae e Senai possibilita novas perspectivas, entre elas a de poder continuar vivendo na comunidade. “Muitos jovens que residem na zona rural são abrigados a sair em busca de melhoria. Capacitados, temos a oportunidade de vencer e continuando a morar na nossa comunidade”, disse a adolescente.

De 6 a 10 de maio, a engenheira de alimentos, Verônica Santos, esteve no distrito de Caatinga do Moura, município de Jacobina, para aplicar o módulo de Boas Práticas e Manipulação de Alimentos. Participaram da capacitação 16 produtores associados da Associação dos Alhicultores de Caatinga do Moura e Taquarendi (Acata), que fizeram o módulo teórico 15 dias antes.

As qualificações acontecem desde 2008, quando a indústria foi instalada no distrito de Caatinga do Moura. O objetivo é capacitar os produtores da Acata para gerir a indústria. Em março de 2012, a indústria foi equipada e atualmente os alhicultores aguardam o término das capacitações e a licença da Vigilância Sanitária para dar início as atividades.

A fábrica tem capacidade para produzir 300 toneladas por ano de produtos. Os distritos de Caatinga do Moura e Taquarendi produzem juntos, anualmente, 750 toneladas de alho por ano.

O programa de capacitações também tem o apoio da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e da Prefeitura de Jacobina.

FONTE: Tamara Leal (Jornala A Notícia)

13 de maio de 2013

Semeie Essa Ideia


Sonhar não custa nada, embora estes mesmos sonhos possam transformar uma rua, um bairro, uma cidade, e até mesmo o mundo.
A ONG SEMENTES sonha com um futuro sustentável!
E é numa comunidade do interior da Bahia, conhecida como Junco, Jacobina, Ba, que jovens sonhadores buscam implantar uma horta comuntária, projetada e incentivada pelo nosso parceiro Herbeny Vieira. E neste mesmo sonho, há a necessidade de um poço artesiano para irrigar a horta.

Pergunto à você:
Quanto você pode pagar pela realização de um sonho?

Com apenas R$ 1,00 real você pode contribuir para que esse projeto saia do papel e torne-se realidade, gerando trabalho, renda e sustentabilidade para uma região que é constantemente castigada pela seca e enfrenta dificuldades diárias.
Faça sua doação a ONG SEMENTES, pense que com tão pouco você ajudará muitas famílias.
O pouco com Deus é muito.
A gente está pedindo em nome de pessoas que necessitam desse sonho!
A Ong quer deixar sua marca no mundo, uma marca de amor, solidariedade e sustentabilidade.
Faça parte você também!
Doe, e semeie essa idéia!
ONG Sementes - Semeando Ideias!

12 de maio de 2013

Feliz dia das Mães


A ONG Sementes, deseja a todas as mães do mundo um feliz dia das mães e que Deus as proteja e as abençoe por toda a eternidade!
São os votos de toda a equipe da ONG Sementes.

ONG Sementes- Semeando Ideias

8 de maio de 2013

Reciclagem de Óleo




Porque reciclar


Você sabia que óleo de cozinha quando descartado de forma incorreta causa diversos impactos negativos ao meio ambiente?

O descarte pela pia, por exemplo, permite que o óleo chegue aos corpos d água contaminando e degradando todos os locais por onde passa.

Primeiro, o óleo de cozinha entope os encanamentos residenciais. O óleo gruda nas paredes das tubulações que passam a reter restos de alimentos ocasionando o entupimento.

Além desse transtorno, o alimento acumulado nas tubulações atrai ratos e baratas para o estabelecimento. Em seguida, este óleo chega à rede publica de esgoto causando entupimentos em maiores proporções e gerando ainda mais transtornos e proliferação de vetores.

Nos rios, o óleo forma uma camada impermeabilizante na superfície que impede a passagem da luz do sol comprometendo o oxigênio existente e causando a morte dos peixes e da vegetação aquática.

Isso tudo deixa de acontecer assim que este óleo é encaminhado para o Instituto Triângulo, pois, através de alguns processos ele é transformado em um novo produto, sabão ecológico biodegradável, que se decompõe naturalmente e com maior facilidade por ter origem orgânica.

FONTE: Triangulo.org.br

5 de maio de 2013

Filho expulsa mãe de 82 anos de casa e a obriga a morar em curral


Maria Rosa, de 82 anos, foi retirada pelo próprio filho da casa onde vivia e foi obrigada a morar em uma construção improvisada ao lado de um curral. A senhora reside no distrito de Café Mirim, em Tarumirim, no leste de Minas Gerais.

Segundo os vizinhos, o filho de Maria mora com ela, mas está constantemente embriagado e não cuida da mãe. A idosa, que é hipertensa e diabética, está vivendo em condições precárias, em uma casa onde não há energia elétrica.

De acordo com a secretaria municipal de Assistência Social, o caso vem sendo acompanhado há algum tempo. O órgão alegou que já está em contato com a família de Maria e que um filho dela que mora em outra cidade já está no município para solucionar o problema. A idosa deve ser encaminhada em breve a um asilo da região.

Foto: Divulgação // Blog Portal do Extremo Sul

Rio do Ouro - Até quando o descaso continua?

Rio do Ouro

Quem bom seria se tivéssemos água corrente durante todos os 365 dias do ano. Espero que ele não desapareça pois a ignorância na devastação das matas ciliares e os detritos que são jogados no seu leito dificulta a sua perpetualidade.

Que seja feita políticas públicas de qualidade para o meio ambiente, pois, se nenhuma providencia for tomada realmente no intuito de revitalizar, recuperar ou ao menos extinguir a cena que vemos todos os dias que é a de despejo dos dejetos domésticos, infelizmente veremos o mais breve possível a extinção de um rio tão importante em termos cultural, histórico, ambiental e de subsidio para a manutenção de vidas marinhas e espécies ribeirinhas que precisam do rio para reprodução, alimentação e sobrevivência.

Fonte: Agustourgente.com e adaptação do segundo texto Jorge Luiz (Diretor Ambiental)

Dia 5 de Maio - Dia Mundial do Campo




Campos: Apesar de não existir um conceito único sobre o termo “campos”, existem definições mais difundidas que acabam por caracterizá-lo. Campo é uma vegetação formada por herbáceas , ou seja, plantas em geral de pequeno porte, de vida média de um ano que acabam por não desenvolverem caules muito rígidos. São exemplos deste tipo de plantas as gramíneas em geral e algumas outras espécies como as cyperaceas. Estas acabam por ser os principais constituintes desta vegetação, levando em consideração que a presença de árvores é quase totalmente ausente.

Os campos constituem-se no mais vasto bioma terrestre, cobrindo aproximadamente 24% da superfície dos continentes, o que representa cerca de 46 milhões de km². 

Localizam-se, geralmente, em regiões temperadas, com verões quentes e invernos frios. Este tipo de vegetação está presente em diversas formações, tais como a estepe russa, a pradaria norte-americana, a puszta húngara e o bioma predominante gaúcho: o pampa sul-americano.

Parabéns a vocês que lutam, preservam e vivem do campo. Continuem a praticar ações de formas sustentáveis que possam minimizar os agravos ambientais, assim, deixando o campo mais bonito, agradável e que possa nos oferecer uma riqueza pura e de qualidade.

FONTE: Sensibiliza ambiente e Jorge Luiz (Diretor Ambiental)

4 de maio de 2013

Herbeny Vieira(TWP - Treinamento sem Precedentes) Ações de incentivo aos voluntários em Campinas-SP

Da esquerda para direita: Herbeny Vieria, Enoque e José Antônio

Na manhã de hoje dia 04 de Maio, em Campinas-SP aconteceu uma reunião com 2 moradores do Junco-Ba, através do Sr. Herbeny Vieira administrador de empresas e  criador da TWP - TREINAMENTO SEM PRECEDENTES, do PROJETO ÁGUA, entre outros. O maior parceiro e incentivador com certeza dos projetos e ideais da ONG Sementes, conversou com os moradores do Junco sobre ideias que possam ser desenvolvidas dentro da referida instituição, e que esse vínculo de voluntariado se prolifere para toda a comunidade do Distrito do Junco e região, fazendo com que a população se engaje de forma ativa para desenvolver atividades que melhorem a vida das pessoas carentes e deixem um legado a ser seguido pelas gerações futuras!
ONG Sementes - Semeando Ideias.


Jacobina: Após ter perna recuperada, sagui é reinserido na natureza

Mico socorrido pelo nosso site e encaminhado até o IBAMA em Juazeiro retorna a Jacobina.

A prefeitura municipal de Jacobina, através da secretaria de Meio Ambiente, recebeu nesta quinta-feira, 02, a veterinária Dra Adriana Quirino da Univasf (Universidade do Vale do São Francisco), que veio ao município devolver um “Sagui de Tufo Preto”, conhecido popularmente como Mico ao seu habitat natural.

Atualmente o horto florestal municipal está desenvolvendo atividades voltadas à recuperação dos plantios de mudas de diversas espécies da região, inclusive árvores frutíferas. A população jacobinense tem um horto municipal voltado para arborização das vias e praças públicas, num padrão de paisagismo proveniente das ações de incentivo ao meio ambiente.

O sagui foi encontrado nas proximidades do Horto Florestal do Município, no dia 15 de março, com a perna quebrada devido a um atropelamento. O Secretário de Meio Ambiente, Ivan Aquino, junto com o jornalista Solon Cruz, transportaram o animal à Unidade do IBAMA em Juazeiro, que o entregou aos cuidados do CETAS (Centro de Triagem de Animais Silvestres) da Univasf. 

O Sagui passou por um tratamento para recuperação das lesões e recambiado á sua localidade de origem para ser reintegrado ao seu grupo. Este episódio resultou na parceria entre a PMJ, Unidade do IBAMA de Juazeiro e Cetas da Univasf, para atendimento aos animais silvestres feridos com gravidade.

FONTE: Augustourgente

3 de maio de 2013

Produtores de alho da região de Jacobina são capacitados para aprimorar técnica e gestão

Ação tem por objetivo agregar valor à produção de Caatinga do Moura e Vale do Taquarendi, que já foram expoentes na alhicultura
Tamara Leal

Dando continuidade ao Programa da Indústria Cidadã no Distrito de Caatinga do Moura, município de Jacobina, a Superintendência do Desenvolvimento Industrial e Comercial (Sudic), em parceria com o Sebrae, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), com o apoio da Prefeitura, vem qualificando os produtores de alho da região.

Nesta semana, um grupo de 17 produtores da Associação dos Alhicultores de Caatinga do Moura e Taquarendi (Acata) participou da segunda etapa da qualificação. Foram aplicados os módulos de Boas Práticas e Manipulação de Alimentos. O programa capacita também produtores do Vale de Taquarendi, município de Mirangaba, e tem por objetivo agregar valor ao alho produzido nessas localidades.

A Indústria Cidadã foi instalada em Caatinga do Moura no ano de 2008, e, desde então, o Sebrae vem capacitando os produtores da Acata. Em março de 2012, a indústria foi equipada e atualmente os alhicultores aguardam o término das capacitações e a licença da Vigilância Sanitária, que só depende da pavimentação em torno da indústria, para dar início às atividades.

O presidente da Acata, Reinivaldo Dias, destaca que, por meio dessa iniciativa, os alhicultores terão um incremento na renda familiar. Atualmente, eles vendem o alho in natura. Depois da abertura da indústria, irão agregar valor ao produto com a fabricação de pastas, temperos, alho triturado e molho de alho.

Reinivaldo explicou ainda que a fábrica tem capacidade para produzir 300 toneladas por ano de produtos. A Caatinga do Moura e o Vale do Taquarendi produzem juntos, anualmente, 750 toneladas de alho por ano.

O gestor do projeto de Agronegócio do Sebrae, Jonilson Cerqueira, que acompanha a ação, explica que o Sebrae realizou um estudo vocacional da atividade. “O nosso estudo sinalizou a possibilidade da construção do Plano de Operações e Plano de Negócios, que apontarão indicadores da viabilidade técnica e econômica da atividade do processamento do alho”, disse.

Os Planos de Operações e Negócios estão sendo elaborados pelo consultor do Sebrae, Fábio Finamore, e já se encontram em fase de conclusão.

Os dois distritos já ocuparam o posto de segundo maior produtor de alho do norte-nordeste. Durante as décadas de 60 e 70, eram os maiores produtores da hortaliça do Estado da Bahia.

FONTE: Agência Sebrae de Notícias Bahia

1 de maio de 2013

'Laranja gigante' de 1,2 kg é colhida por moradores Lages, Serra de SC

Árvore de Pomelo foi identificada também em uma fazenda de Turvo, no Sul de SC (Foto: Patrícia da Silva/VC no G1)
Árvore de Pomelo foi identificada também em uma
fazenda de Turvo, no Sul de SC
(Foto: Patrícia da Silva/VC no G1)


Em Lages, na Serra catarinense, moradores colheram uma fruta de1,2 kg, que acreditavam ser uma laranja gigante. O comerciante Célio Andrade Junks, dono do terreno onde a fruta foi achada, disse que a árvore começou a crescer há cerca de quatro anos, mas o primeiro fruto foi no ano passado. Porém, no laboratório de fruticultura do curso de Agronomia da Udesc, em Lages, a dúvida foi esclarecida. O pomelo, nome verdadeiro da fruta, é da mesma família e parecido com a laranja, e pode pesar entre um e dois quilos.

O pé das 'laranjas gigantes', como ficou conhecido na região, chamou a atenção dos moradores. "Nunca vi nada parecido em 72 anos de vida", explica dona de casa Namir Macedo. "Procurei, mas ninguém tem uma árvore parecida por aqui", comenta o comerciante.

"A fruta também pertence ao Gênero Citrus, como a laranja e o limão. E dentro deste gênero existem várias espécies, como a citrus paradise, que é um pomelo. Pode consumir, serve para fazer suco, doces", comenta a professora Aike Kretzschmar. "A semente pode ter chegado pela dispersão de pássaros ou também, como era um aterro, pode ter vindo de lixo doméstico também", diz o professor Fabiano Simões.

Patrícia da Silva, moradora de Turvo, no Sul de Santa Catarina, também registrou um pé de Pomelo na fazenda onde mora. Segundo ela, as frutas chegam a pesar dois quilos. Ela ainda explica que a árvore é a única que conhece na região, sendo que não há outros pés no terreno.

FONTE: G1.globo.com