3 de maio de 2013

Produtores de alho da região de Jacobina são capacitados para aprimorar técnica e gestão

Ação tem por objetivo agregar valor à produção de Caatinga do Moura e Vale do Taquarendi, que já foram expoentes na alhicultura
Tamara Leal

Dando continuidade ao Programa da Indústria Cidadã no Distrito de Caatinga do Moura, município de Jacobina, a Superintendência do Desenvolvimento Industrial e Comercial (Sudic), em parceria com o Sebrae, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), com o apoio da Prefeitura, vem qualificando os produtores de alho da região.

Nesta semana, um grupo de 17 produtores da Associação dos Alhicultores de Caatinga do Moura e Taquarendi (Acata) participou da segunda etapa da qualificação. Foram aplicados os módulos de Boas Práticas e Manipulação de Alimentos. O programa capacita também produtores do Vale de Taquarendi, município de Mirangaba, e tem por objetivo agregar valor ao alho produzido nessas localidades.

A Indústria Cidadã foi instalada em Caatinga do Moura no ano de 2008, e, desde então, o Sebrae vem capacitando os produtores da Acata. Em março de 2012, a indústria foi equipada e atualmente os alhicultores aguardam o término das capacitações e a licença da Vigilância Sanitária, que só depende da pavimentação em torno da indústria, para dar início às atividades.

O presidente da Acata, Reinivaldo Dias, destaca que, por meio dessa iniciativa, os alhicultores terão um incremento na renda familiar. Atualmente, eles vendem o alho in natura. Depois da abertura da indústria, irão agregar valor ao produto com a fabricação de pastas, temperos, alho triturado e molho de alho.

Reinivaldo explicou ainda que a fábrica tem capacidade para produzir 300 toneladas por ano de produtos. A Caatinga do Moura e o Vale do Taquarendi produzem juntos, anualmente, 750 toneladas de alho por ano.

O gestor do projeto de Agronegócio do Sebrae, Jonilson Cerqueira, que acompanha a ação, explica que o Sebrae realizou um estudo vocacional da atividade. “O nosso estudo sinalizou a possibilidade da construção do Plano de Operações e Plano de Negócios, que apontarão indicadores da viabilidade técnica e econômica da atividade do processamento do alho”, disse.

Os Planos de Operações e Negócios estão sendo elaborados pelo consultor do Sebrae, Fábio Finamore, e já se encontram em fase de conclusão.

Os dois distritos já ocuparam o posto de segundo maior produtor de alho do norte-nordeste. Durante as décadas de 60 e 70, eram os maiores produtores da hortaliça do Estado da Bahia.

FONTE: Agência Sebrae de Notícias Bahia

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