14 de maio de 2013

Capacitações abrem novas perspectivas para alhicultores de Jacobina

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Produtores aguardam apenas licença da Vigilância Sanitária para dar início às atividades da indústria

Alhicultores da região de Jacobina participaram de mais uma capacitação do Programa da Indústria Cidadã no Distrito de Caatinga do Moura. A iniciativa está sendo desenvolvida pela Superintendência do Desenvolvimento Industrial e Comercial (Sudic), em parceria com o Sebrae e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Durante cinco dias de curso, os alhicultores puderam acompanhar as análises dos produtos derivados do alho (pasta de alho, temperos, alho desidratado e molho), aprendendo a manipular os alimentos de acordo com as normas estipuladas pela Vigilância Sanitária.

Para a alhicultora Giselle Dias, 19 anos, participar das capacitações do Sebrae e Senai possibilita novas perspectivas, entre elas a de poder continuar vivendo na comunidade. “Muitos jovens que residem na zona rural são abrigados a sair em busca de melhoria. Capacitados, temos a oportunidade de vencer e continuando a morar na nossa comunidade”, disse a adolescente.

De 6 a 10 de maio, a engenheira de alimentos, Verônica Santos, esteve no distrito de Caatinga do Moura, município de Jacobina, para aplicar o módulo de Boas Práticas e Manipulação de Alimentos. Participaram da capacitação 16 produtores associados da Associação dos Alhicultores de Caatinga do Moura e Taquarendi (Acata), que fizeram o módulo teórico 15 dias antes.

As qualificações acontecem desde 2008, quando a indústria foi instalada no distrito de Caatinga do Moura. O objetivo é capacitar os produtores da Acata para gerir a indústria. Em março de 2012, a indústria foi equipada e atualmente os alhicultores aguardam o término das capacitações e a licença da Vigilância Sanitária para dar início as atividades.

A fábrica tem capacidade para produzir 300 toneladas por ano de produtos. Os distritos de Caatinga do Moura e Taquarendi produzem juntos, anualmente, 750 toneladas de alho por ano.

O programa de capacitações também tem o apoio da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e da Prefeitura de Jacobina.

FONTE: Tamara Leal (Jornala A Notícia)

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